Separamos 12 livros que têm essa inspiração em seus títulos.
1) 1493: Como o intercâmbio entre o novo e o velho mundo moldou os dias de hoje
Escrito por Charles C. Mann, este livro mostra que a descoberta das Américas em 1492, por Cristóvão Colombo, deu início no ano seguinte (1493) a um intercâmbio constante entre o novo e o velho mundo. Segundo o autor, em termos biológicos, esse é o evento mais importante desde a extinção dos dinossáuros.
2) 1789: A história de Tiradentes e dos contrabandistas, assassinos e poetas que lutaram pela independência do Brasil
Neste livro, o jornalista Pedro Doria apresenta um ponto de vista bastante interessante sobre a inconfidência mineira e seus principais personagens.
3) 1808: Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil
Escrito pelo também jornalista Laurentino Gomes (assim como os próximos dois livros), esse livro é sobre os acontecimento do ano que é considerado por muitos como o da verdadeira fundação do Brasil. Ano marcado pela vinda da família real portuguesa para cá trazendo consigo o mínimo de infra estrutura para que o Brasil começasse a se tornar um país.
4) 1822: Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado
Também escrito pelo jornalista Laurentino Gomes, este livro mostra os bastidores da independência do Brasil e ajuda a entender quais foram os reais motivos para que D. Pedro anunciasse a independência do Brasil em relação a Portugal.
5) 1889 Como um Imperador Cansado, um Marechal Vaidoso e um Professor Injustiçado Contribuíram para o Fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil
Na mesma sequência, Laurentino Gomes analisa também as articulações para a Problamação da República em substituição à Monarquia no Brasil, mesmo essa não sendo a melhor opção para alguns de seus personagens centrais.
6) 1922: A semana que não terminou
Neste livro o autor Marcos Augusto Gonçalves fala da Semana de Arte Moderna, que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, dando visibilidade irreversível ao movimento modernista brasileiro.
7) 1930: Águas da Revolução
Em mais um livro histórico escrito por um jornalista, Juremir Machado da Silva aborda a Revolução de 1930, liderada pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado que depôs o presidente da república Washington Luís, impediu a posse do candidato eleito Júlio Prestes, e levou Getúlio Vargas ao poder.
8) 1932: O túnel de discórdia
Consequência da Revolução de1930, dois anos depois ocorreu em São Paulo a Revolta Constitucionalista, um conflito armado que pretendia derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e implantar uma nova constituição no Brasil. É sobre um dos aspectos desta revolução que Celso Luiz Pinho discorre neste livro. As principais batalhas armadas de 1932 se deram no alto da serra da Mantiqueira, num local conhecido com Garganta do Embaú, em um túnel que permitiria acesso via ferrovia ao sul de Minas Gerais.
9) 1942: O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida
Escrito por João Barone, baterista da banda Paralamas do Sucesso e aficionado pela 2ª Guerra Mundial, este livro detalha a participação do Brasil e seus 25 mil soldados nas decisivas batalhas na Itália.
10) 1954: Um Tiro no Coração
Este livro tem como autor o historiador Helio Ribeiro Silva, que também era jornalista e monge beneditino. Esta obra é a última de um conjunto denominado "O Ciclo Vargas", que compreende 16 livros que poderiam fazer parte desta lista, mas que a tornaria muito extensa. Aqui o autor aborda os últimos atos da trajetória de Getúlio Vargas até seu suicídio em 1954.
11) 1968: O ano que não terminou
O autor Zuenir Ventura aborda como as manifestações estudantis contra a ditadura militar no Brasil e mostra como esses movimentos foram duramente reprimidos e tragicamente abafados.
12) 1984
Um verdadeiro representante da ficção nessa lista, esse livro foi escrito pelo britânico Eric Arthur Blair, utilizando o pseudônimo George Orwell. Ele idealizou o livro em 1948 e fez uma brincadeira, invertendo os dois últimos dígitos do ano, chegando a 1984.
Em 1948 a Segunda Guerra Mundial mal havia terminado e o mundo delineava algumas perspectivas sombrias para o futuro, com o fortalecimento de governos totalitários e controladores, principalmente na União Soviética.
O livro trata de um futuro hipotético que unia essa tirania governamental com grandes avanços tecnológicos, que permitiriam um amplo controle do governo até mesmo sobre o pensamento dos cidadãos.